Olha só você
Olha só minha loucura, misturada com a minha eterna bagunça que se convence na adrenalina dessa obstinação do cheiro de Sp. Olha só aquele moço com os olhos duros e frios acariciando com os próprios o corpo dessa mulher. Olha só a brincadeira do menino, que entre a cidade de pedras se diverte com os faróis, cruzamentos, e balões imaginários sem fim. Olha só tudo em volta, nas redondezas e nos extremos da avenida. Olha só as mãos do executivo que já foram as mesmas do gari, olha só as oportunidades. Olha só os seus sonhos, os meus, os nossos. Olha só você. Olha só a flor, o verde no meio de tantos prédios e arquitetos, olha só você.
Sinta, mesmo sem poder enxergar com clareza o lindo dia que a minha prosa quase cantada fez pra você.
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