O amor pelas flores
Um florista, que cuidava daquelas flores como a família que deixou em casa para sustentar. Rosas brancas e vermelhas, girassóis, e tulipas roxas, flores as quais se misturavam numa única fragrância.
Um florista jovem, com os olhos cheio de esperança para conseguir o dinheiro que levaria comida para casa naquele dia. As flores que para ele, representava o romantismo, o amor à moda antiga, daqueles de serenatas com buquê de rosas vermelhas. Ele sempre procurava saber para quem iria aquele buquê de rosas ou tulipas que estaria sendo vendido. As vezes era um buquê de felicidade, outras vezes de desculpas e e muitas vezes de tristeza.
Um florista, que via o mundo com os olhos de criança, um romântico a moda antiga que recitava versos de poemas nos faróis do transito de São Paulo. Um nato paulista adotado pelas figuras ilustres que a cidade dos robóticos apresenta. Oh florista que diz que vai morrer amando as flores como aquelas que ele vendia.
Esse amor de berço foi passado de mãe para filho, que lhe ensinou que amar as flores é como se amasse a vida, ver que a cada pétala que caísse fosse mais um ano indo embora e se ela morresse rapidamente sua vida seria dolorida e triste, mas se cuidasse e cultivasse sua vida seria saudável e simplesmente bela.
Sorrindo sempre, conseguia vender todos os buquês de rosas vermelhas, brancas, tulipas e girassóis pra várias e várias pessoas diferentes, homens, mulheres, crianças e velhos.
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