Agosto quase em rimas
Foi lento, devagar, rasteiro. Mas jurava que ontem ainda era dia primeiro.
Quis contradizer os mal diletos do mês, que hoje já se vai.
Deixei fluir os maus pensamentos, coloquei as coisas em ordem no meu quarto e no meu pensamento, fui além. Superei minhas crises, e deixei a maquiagem de lado, mas contra minha vontade. Não quis rimar, mas acabou acontecendo. Isso é um texto, não um poema com estrofes falando particularmente de um mês tão longo que parece mais um ano.
O mês deixou lições, reflexões, e novas linhas de pensamento, deixou minha bagagem cheia de novas ideias, novos propósitos, novos recomeços. Me trouxe surpresas, suspiros e lagrimas. Me ensinou a letra de tantas outras musicas, a tabela periódica, o ramo da biologia que estuda tecidos, e que maldade está em que ouve e não que em fala. Agosto veio com aquele gostinho de quero mais, quero mais é aprender a entender os males dessas esquinas da vida. A aprender a me entender tão quanto entendo a matéria de física desse bimestre, a entender meus botões, meus problemas, meu discurso, meus gritos no silencio, e até mesmo minha maldade de menina-moça.
Confesso que estava meia perdida de mim mesma, não estava me reconhecendo, estava pirando aos poucos, estava precisando de um : ''acooooooooooooorda menina, que o tempo não para !'' ou de um abalo na estrutura física e emocional daquelas de colocar qualquer um no eixo. Estava precisando e necessitando disso urgentemente, e esse mês trouxe isso da forma mais sutil e menos grotesca possível, da forma que os pais ensinam, com amor sabe ?! Me segurei nas horas, nos dias desse mês, pra que a cada minuto fosse um novo ensinamento, e também fosse uma nova superação,um novo esparecer, de da aquela relaxada ouvindo as águas do mar.
Reconheço que esses tantos acontecimentos não vieram sozinhos, e agradeço aqueles que botaram fé que fosse ser diferente. Não há mais o que dizer, vai em paz mês de agosto e que o próximo traga os seus bons frutos já semeados.
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